Em 2025, o mercado de veículos elétricos (VE) está a expandir-se com novos lançamentos. Aqui estão cinco modelos escolhidos pela Bluecharge, que prometem revolucionar a mobilidade elétrica: 

Renault 5 Turbo 3E: Este modelo é uma homenagem ao icónico Renault 5 Turbo dos anos 80, mas com uma atualização moderna e elétrica. Equipado com dois motores elétricos que produzem um total de 500 cv, o 5 Turbo 3E é um veículo de tração traseira que pode acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,5 segundos. Com um design arrojado e uma produção limitada, este carro promete ser um colecionável para os entusiastas de automóveis.

Range Rover EV: A Range Rover está a entrar no mercado dos veículos elétricos com um SUV de luxo que mantém a capacidade pela qual a marca é conhecida. Lançado este ano o modelo promete uma autonomia impressionante e um desempenho robusto, combinando luxo e sustentabilidade. 

Jaguar Type 00: A Jaguar está a redefinir o seu portfólio com o Type 00, um conceito que antecipa uma nova era de veículos elétricos luxuosos. Com um design arrojado e proporções notórias?, este modelo será o primeiro de uma série de três veículos elétricos de luxo que a Jaguar planeia lançar até ao fim de 2025. 

Xiaomi YU7: A Xiaomi, conhecida pelos seus produtos eletrónicos, está a expandir-se para o mercado automóvel com o YU7, um SUV elétrico de médio porte. Equipado com um sistema de tração integral e motores que produzem um total de 681 cv, o YU7 promete uma combinação de desempenho e tecnologia avançada.  

Polestar 5: A Polestar, marca criada pela Volvo, está a preparar o lançamento do Polestar 5, um veículo que combina design futurista com sustentabilidade. Com materiais reciclados e tecnologia de ponta, este modelo promete ser um marco na evolução dos veículos elétricos 

Estes lançamentos mostram como a indústria automóvel está a evoluir rapidamente, oferecendo opções cada vez mais inovadoras e sustentáveis para os consumidores que as procuram.  

Os diferentes tipos de carregamento para veículos elétricos variam em potência, tempo e aplicações, desde soluções domésticas a carregadores ultrarrápidos. Entre os padrões mais relevantes, destaca-se o CCS (Combined Charging System), adotado pela União Europeia como o conector padrão para carregamento rápido. Este sistema integra carregamento AC e DC numa única interface, garantindo maior versatilidade e eficiência. A padronização do CCS é um passo estratégico para impulsionar a mobilidade elétrica, promovendo a interoperabilidade e facilitando o crescimento da infraestrutura de carregamento.

Modo 1:

Este modo de carregamento utiliza uma tomada doméstica comum (Schuko), semelhante às usadas para eletrodomésticos. É o método mais simples e acessível, pois requer apenas um cabo que conecte o veículo à tomada. Este modo é indicado para veículos elétricos de baixa potência, uma vez que, existe falta de sistemas de proteção adequados que possam garantir a segurança do carregamento e do veículo.

Modo 2:

O carregamento no Modo 2 é realizado utilizando um sistema elétrico monofásico com potência inferior a 3,7 kW. Este método inclui uma caixa de controle com sistemas de proteção que garantem a segurança durante o carregamento.  É indicado para veículos híbridos plug-in ou pequenos veículos elétricos. Este modo requer uma caixa com tomada Schuko, conhecida como Base de Segurança – EV Portable, que deve ser conectada aos sistemas de proteção adequados para a rede elétrica.

Modo 3:  

Este modo de carregamento é semirrápido e utiliza um posto de carregamento específico, conhecido como WALLBOX. Este equipamento possui diversas proteções para garantir a segurança tanto do sistema elétrico da rede quanto do veículo. Este modo é indicado para todos os tipos de veículos elétricos e híbridos plug-in. A sua potência pode variar entre 7,4 kW (monofásico) e 22 kW (trifásico), dependendo das especificações do veículo e da  instalação.

O modo 3 utiliza conectores específicos, sendo o Tipo 1 (SAE J1772) para padrões norte-americanos e japoneses, e o Tipo 2 (IEC 62196-2) para o padrão europeu.

Modo 4: 

O carregamento no Modo 4 é realizado em estações públicas e permite recarregar pelo menos 80% da bateria em menos de 30 minutos. Este método utiliza corrente contínua, ao contrário dos modos anteriores que utilizam corrente alternada .

Este modo é indicado para uso público ao ar livre, ideal para recarregar veículos durante viagens longas ou em situações onde o tempo é limitado.

A sua potência é a partir de 50 kW, com distinção entre recarga “super rápida” e “ultrarrápida”. Utiliza conectores CHAdeMO ou CCS, dependendo do modelo do veículo.

Em outubro de 2024, Portugal atingiu um marco impressionante no mercado de veículos 100% elétricos, com 1.673 unidades de importados usados matriculadas – um aumento notável de 104% em relação ao mesmo mês de 2023, quando se registaram apenas 819 veículos. Este é, sem dúvida, um reflexo da crescente adesão à mobilidade elétrica no país.

No campo das marcas, a Peugeot brilhou, destacando-se como a líder no segmento de veículos 100% elétricos, com 507 unidades vendidas. A BMW seguiu-lhe de perto, com 431 veículos, enquanto a Tesla, tradicionalmente a marca mais vendida, caiu para o terceiro lugar, com 349 veículos entregues. Um sinal claro de que a competição no mercado elétrico está a aquecer.

Em termos de quota de mercado, os veículos elétricos estiveram muito perto de ultrapassar os modelos a gasolina, alcançando uma quota de 22,78% em outubro, contra 26,93% dos veículos a gasolina – uma diferença de apenas 4%. Este dado revela o crescente interesse dos consumidores pela mobilidade elétrica, que continua a ganhar força e espaço em Portugal.

Este cenário reflete a evolução sólida do mercado de veículos elétricos em Portugal, que está a dar passos firmes rumo a uma transformação mais sustentável e inovadora no setor automóvel. O futuro da mobilidade elétrica nunca pareceu tão promissor!

A associação de utilizadores de veículos elétricos – UVE – tem um artigo muito completo com mais dados, que pode ser consultado aqui.

A Helexia Portugal anuncia a aquisição da Bluecharge, pioneira da mobilidade elétrica em Portugal, como parte da sua missão em prol da descarbonização. A mobilidade elétrica é um pilar que tem vindo a ganhar relevo no portfólio de serviços oferecidos pela multinacional francesa, que iniciou atividade como operador para a mobilidade elétrica em 2020.

Atualmente, a Helexia opera cerca de 230 carregadores em 40 localizações, tendo já servido mais de 33 mil utilizadores individuais em +160 mil sessões de carregamento, para um total de +3 GWh de energia fornecida. Com a aquisição da Bluecharge, a empresa reforça o seu portfolio de serviços na rede Mobi.e, tornando-se comercializadora de energia para a mobilidade elétrica (CEME), sempre disponibilizando energia 100% renovável.

“Estamos extremamente entusiasmados com esta aquisição, que nos permitirá oferecer soluções ainda mais sustentáveis e eficientes aos nossos clientes.” Afirma Luis Pinho, Country Director da Helexia Portugal. “Esta aposta estratégica para além de fortalecer o nosso compromisso com a transição energética e a sustentabilidade, também nos coloca na vanguarda dos esforços nacionais e europeus para a descarbonização. Juntos, estamos a construir um futuro mais verde e responsável para todos.” Acrescenta.

A Helexia planeia maximizar as sinergias entre ambas as empresas, aproveitando os seus recursos e competências para oferecer soluções cada vez mais inovadoras e eficazes no mercado da mobilidade elétrica. A estratégia conjunta será apresentada ao mercado no início de 2025.

Em Portugal deste 2016, a Helexia colocou em operação 61 MWp de projetos de autoconsumo solar e capacidade contratada que permitirá duplicar este número. Os seus projetos já produziram 130 GWh e geraram poupanças de mais de 3,5 milhões de euros para os seus clientes.

Nos últimos oito anos, a multinacional francesa investiu mais de 30 milhões de euros no país, com uma média entre 12 e 15 milhões de euros por ano – um ritmo de investimento que está previsto acelerar significativamente a partir de 2025, com a expectativa de um aumento para 60 milhões de euros nos próximos 12 a 15 meses.